Neurocirurgia oncológica: mitos e verdades que você deve conhecer

Neurocirurgia oncológica: mitos e verdades que você deve conhecer

A neurocirurgia oncológica é uma das áreas mais desafiadoras e importantes da medicina, sendo responsável por tratar tumores que afetam o sistema nervoso central, como cérebro e medula espinhal. 

Para muitas pessoas, este tipo de cirurgia ainda é cercado de incertezas, dúvidas e receios. Pensando nisso, reunimos informações detalhadas sobre os mitos e verdades que envolvem a neurocirurgia oncológica, além de explicar os cuidados necessários e as soluções disponíveis.

O que é neurocirurgia oncológica?

A neurocirurgia oncológica é uma especialidade médica focada na remoção de tumores do sistema nervoso central. Esses tumores podem ser benignos (não cancerígenos) ou malignos (cancerígenos), e, independentemente do tipo, podem comprometer funções neurológicas e a qualidade de vida do paciente.

Além de tratar o tumor em si, a neurocirurgia busca aliviar os sintomas causados pela compressão de estruturas cerebrais ou da medula espinhal. Alguns dos sintomas comuns incluem:

  • Dores de cabeça persistentes;
  • Dificuldade para falar ou caminhar;
  • Fraqueza em um dos lados do corpo;
  • Convulsões;
  • Alterações na visão.

Cada caso é único, e o tratamento deve ser planejado de forma personalizada, considerando o tipo, a localização do tumor e a saúde geral do paciente.

Mitos e verdades sobre neurocirurgia oncológica

  1. Mito: Toda neurocirurgia oncológica é extremamente arriscada e sempre deixa sequelas.

Verdade: Graças aos avanços da medicina, como a neuronavegação, ressonância magnética intraoperatória e mapeamento cerebral, as neurocirurgias são cada vez mais seguras. Esses recursos permitem identificar áreas críticas do cérebro e evitar danos ao tecido saudável, reduzindo as chances de sequelas permanentes.
Além disso, os neurocirurgiões trabalham com equipes multidisciplinares que incluem anestesiologistas especializados, garantindo maior segurança durante o procedimento.

  1. Mito: Tumores cerebrais sempre são fatais.

Verdade: Nem todos os tumores cerebrais são letais. Tumores benignos, como meningiomas e adenomas hipofisários, muitas vezes podem ser completamente removidos, proporcionando cura ou alívio significativo dos sintomas. Mesmo em casos malignos, o diagnóstico precoce e os tratamentos integrados (cirurgia, radioterapia e quimioterapia) aumentam as chances de sucesso.

  1. Mito: A cirurgia sempre resolve o problema.

Verdade: A cirurgia é apenas uma parte do tratamento. Tumores malignos frequentemente exigem complementação com radioterapia ou quimioterapia para evitar recidivas. O acompanhamento contínuo é essencial para monitorar o estado de saúde do paciente e agir rapidamente, se necessário.

  1. Mito: Tumores pequenos não precisam de tratamento.

Verdade: Mesmo tumores pequenos podem causar sintomas graves, dependendo da sua localização. Por exemplo, um tumor pequeno no tronco encefálico pode ter impactos significativos, exigindo intervenção imediata.

  1. Mito: Após a cirurgia, o paciente retorna rapidamente à vida normal.

Verdade: A recuperação varia de paciente para paciente. Em alguns casos, é necessária uma reabilitação prolongada, com fisioterapia, terapia ocupacional ou fonoaudiologia, dependendo das funções afetadas.

  1. Mito: Pessoas mais velhas não podem passar por neurocirurgias oncológicas.

Verdade: A idade, por si só, não é uma contraindicação para a neurocirurgia. O estado geral de saúde e a localização do tumor são fatores mais importantes na decisão. Muitos pacientes idosos se recuperam bem e têm significativa melhora na qualidade de vida após o tratamento.

  1. Mito: Depois da cirurgia, o tumor nunca volta.

Verdade: Embora a remoção cirúrgica possa ser curativa em muitos casos, alguns tumores, especialmente os malignos, podem recidivar. Por isso, o acompanhamento contínuo com exames regulares é fundamental para monitorar a situação e agir rapidamente, se necessário.

Como é o processo de tratamento?

O tratamento começa com uma avaliação minuciosa, que inclui exames avançados para localizar o tumor e consultas com uma equipe multidisciplinar para definir a melhor estratégia. Durante a cirurgia, tecnologias como neuronavegação e mapeamento cerebral garantem máxima precisão, enquanto a equipe médica monitora em tempo real para minimizar riscos. 

Após o procedimento, o paciente passa por um período de recuperação acompanhado de perto, com consultas regulares e, em muitos casos, reabilitação para restaurar funções motoras ou cognitivas. Todo o processo é planejado para oferecer segurança, eficácia e qualidade de vida.

Conclusão

A neurocirurgia oncológica é um grande avanço no tratamento de tumores cerebrais e medulares, oferecendo esperança e qualidade de vida a muitos pacientes. Com o diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado, as chances de sucesso aumentam significativamente.

Se você ou alguém próximo enfrenta essa realidade, lembre-se de que buscar informações claras e apoio especializado faz toda a diferença. Na NeoFoco, trabalhamos com profissionais altamente qualificados e tecnologias de ponta para oferecer o melhor cuidado possível, sempre com foco na individualidade de cada paciente.

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